quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pentágono tenta descobrir causa de rastro misterioso no céu da Califórnia

Imagem parece de lançamento de foguete, mas autoridades descartaram.
Analista de segurança diz que pode se tratar de ilusão de óptica.


Autoridades dos EUA tentam descobrir o que provocou uma trilha de vapor no céu, semelhante à deixada pelo lançamento de um míssil, na costa sul da Califórnia. A imagem foi registrada em vídeo no final da tarde de segunda-feira (8).

O coronel David Lapan, porta-voz do Pentágono, disse que nenhuma agência do Departamento de Defesa tinha marcado lançamentos de mísseis ou foguetes para a data.

Ele afirmou que "nada leva a crer" que se trate de um lançamento.

A imagem foi feita por um helicóptero da TV KCBS. Ela mostra um rastro que aparentemente se levanta da água, a cerca de 50 km a oeste de Los Angeles e ao norte de Catalina Island. Não ficava claro se ela saía do solo ou do céu.

Especialistas disseram que o rastro não parecia semelhante ao provocado por mísseis.

Jim Pike, um analista de segurança, disse à TV que poderia se tratar de uma ilusão de óptica provocada pela luz do sol poente refletindo sobre a turbina de um avião.

FONTE E VIDEO



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Grande Colisor de Hádrons cria 'mini-Big Bang'

Uma das colisões de íons de chumbo produzidas no LHC

LHC cria mini Big Bangs e não destroi a Terra

O maior acelerador de partículas do mundo, chamado Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), atingiu um feito inédito ao conseguir criar um "mini-Big Bang", colocando em choque íons de chumbo.

Antes, os cientistas que trabalham na gigantesca máquina - localizada em um túnel de 27 quilômetros na fronteira entre França e Suíça - conseguiam apenas colidir prótons.

Esse tipo de colisão poderia ajudar a encontrar a partícula Bóson de Higgs, que é considerada uma chave para explicar a origem da massa, e descobrir sinais de novas leis da física, como o modelo-padrão chamado supersimetria.

No entanto, durante quatro semanas, cientistas do LHC vão se concentrar em analisar os dados obtidos pela colisão de íons de chumbo.

Dessa maneira, eles esperam aprender mais sobre o plasma que deu origem ao Universo, um milionésimo de segundo após o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos.

Um dos sistemas do acelerador foi criado especificamente para colidir íons de chumbo. Um dos responsáveis por essa área, David Evans, da Universidade de Birmingham, disse que as colisões conseguiram gerar as maiores temperaturas e densidades já criadas em um laboratório.

"Estamos muito empolgados com essa façanha", disse Evans. "Esse processo foi feito com total segurança em um ambiente controlado, gerando bolas de fogo incrivelmente quentes e densas, com temperaturas acima de 10 trilhões de graus Celsius, um milhão de vezes mais quente que o centro da Terra."

Sopa de partículas

"Nessas temperaturas, até mesmo prótons e nêutrons derretem, resultando em uma densa sopa de (partículas) quarks e glúons, conhecida como plasma quark-íon." Quarks e glúons são partículas subatômicas, ou blocos que constroem a matéria.

Nesse estado, essas partículas não se atraem mais uma pela outra. Segundo o cientista, os físicos esperam aprender mais sobre a força que liga os núcleos dos átomos e que é responsável por 98% de sua massa.

Depois que terminar a colisão de íons, o LHC - que é operado por cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear - voltará a colocar prótons em choque

FONTE

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Robonauta é o 1º androide que viajará à Estação Espacial Internacional

WASHINGTON - O androide Robonauta será o primeiro robô da história a viajar para o espaço com a missão de ajudar na manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

AP/Nasa/Robert Markowitz

A ISS, que este ano completa uma década com tripulação a bordo, já recebeu cerca de 200 visitantes de 15 países, mas todos humanos. O robô de última geração apelidado de R2, igual ao seu "alter ego" da saga "Guerra nas Estrelas", não vai retornar à Terra. Como fruto da atual geração tecnológica, ele já aderiu às últimas tendências e tem até conta no Twitter, a partir da qual narrará sua aventura espacial.

Um dos exemplares do androide partirá a bordo da nave Discovery, missão que não será lançada antes do dia 30, e enquanto isso passa por testes no laboratório Destiny, onde engenheiros da agência espacial americana lhe dão novas tarefas.

Os cientistas querem estudar como o robô responde à gravidade e como é para os astronautas trabalhar lado a lado com um androide, situação que até recentemente pertencia ao universo da ficção científica. Por enquanto, viaja apenas o tronco do Robonauta, mas suas extremidades inferiores já estão sendo desenvolvidas.

Fabricado com fibra de carbono niquelado e alumínio, o R2 pesa 136 quilos e tem cerca de um metro da cintura à cabeça e 60 centímetros de ombro a ombro. Também conta com braços extensíveis (que se recolhem e aumentam), mãos com mobilidade rotacional e cinco dedos com capacidade para recolher até 2,5 quilos cada.

A cabeça do androide é formada por um capacete de ouro com vidro fumê na altura dos olhos, que abriga um equipamento de visão. O Robonauta tem cinco câmeras, duas para captar imagens exteriores, duas auxiliares e uma infravermelha instalada na boca.

O robô pensa, literalmente, com o estômago, já que o tronco é o único lugar com espaço suficiente para instalar os 38 processadores para PC que lhe dão capacidade operacional. Além disso, leva uma mochila que abriga o sistema de conversão de energia, onde ele pode ser ligado e desligado, o que deve servir para armazenar suas baterias durante expedição por algum planeta.

De acordo com o desempenho do R2, a Nasa deve atualizar seu software e talvez um dia o permita sair da ISS para ajudar astronautas a fazer reparos ou trabalhos científicos.

O androide já passou por uma grande quantidade de testes até ficar pronto para essa missão. Entre as provas, estão as de vibração, resistência ao vácuo e à radiação. Os materiais que o compõem atendem a requisitos de segurança, e uma cobertura foi adicionada para reduzir possíveis interferências eletromagnéticas.

"Esse projeto é um exemplo de que a nova geração de robôs pode trabalhar na Terra e no espaço, não substituindo o homem, mas funcionando como um parceiro que possa desenvolver tarefas fundamentais de apoio", disse John Olson, diretor do Gabinete de Sistemas de Integração de Exploração da Nasa.

A história do Robonauta remonta a 1997, quando a agência espacial cogitou construir um humanoide para auxiliar os astronautas em determinadas tarefas, com a ideia de que "um par de mãos" a mais seria muito útil.

O robô também foi projetado para realizar determinadas tarefas que podem ser perigosas à tripulação, ou mesmo para o inverso: trabalhos rotineiros que tomam muito tempo aos astronautas, que nesse período poderiam desempenhar atividades mais importantes.

O primeiro resultado dessa ideia foi o R1, irmão mais novo do R2, um protótipo capaz de executar tarefas de manutenção e usar rodas em uma plataforma para, por exemplo, explorar a superfície da Lua ou de Marte, a próxima grande meta da Nasa.

No entanto, o R1 não passou de um protótipo, e o projeto foi interrompido em 2006, até que nesse mesmo ano a General Motors mostrou interesse em participar da criação do robô, e um ano mais tarde foi assinada uma parceria com a agência espacial.

Em fevereiro de 2010, o R2 foi apresentado oficialmente, com uma tecnologia mais avançada e competências até hoje nunca vistas em um androide. A Nasa está animada com esse empreendimento, que pode ser o início de uma nova era de exploração espacial para estudar objetos próximos à Terra, como asteroides, cometas e eventualmente chegar a Marte.

FONTE

Mistérios sobre a existência de extraterrestres são o destaque do Câmera Record

Mistérios sobre a existência de extraterrestres são o destaque do Câmera Record
Veja depoimentos de quem diz ter ficado frente a frente com seres de outro planeta. Não perca, nesta sexta-feira (5), após A Fazenda.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

HUBBLE ULTRA DEEP FIELD

HUBBLE ULTRA DEEP FIELD
A foto mais importante já tirada pela Humanidade"

Este é apenas um pequeno trecho do ínfimo ponto do céu que o telescópio Hubble apontou por onze dias, em setembro de 2003, alcançado a imagem de dez mil galáxias há 78 bilhões de anos-luz* e descobriu o ULTRA DEEP FIELD, que é simplesmente a maior distância que já podemos ver do universo, mais de 10 mil galáxias estão nesta imagem, cada ponto, cada borrão é uma galáxia inteira. É uma foto que mostra o quanto somos pequenos, é a foto mais importante já tirada pela humanidade.

Lembre-se que.: "O pior cego é aquele que não quer enxergar"

Depois do que viu aqui, ainda acreditará que somos a única civilização no universo?